Inverter o modelo atual de assistência social e trabalhar a prevenção da situação de risco foram os desafios propostos nesta terça-feira (25/10) pela diretora do Departamento de Gestão do SUAS, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Simone Albuquerque, durante a "5ª Conferencia de Assistência Social do Rio de Janeiro. "Temos uma cultura socorrista. Nunca tivemos prevenção", afirmou.

Por ASCOM/MDS

Simone apresentou o tema "Política Social e Planejamento" e destacou a importância de se organizar a proteção social básica no país de forma a permitir a convivência familiar. Ela falou também das dificuldades em se romper com a lógica atual já que, segundo ela, há uma falta de clareza do que é assistência.

Simone destacou a importância de se tratar do diagnóstico da realidade da população e detectar quais os serviços socioassistenciais necessários para ofertar às famílias e garantir-lhes a convivência.

Conferência

Durante 12 anos, por meio de pesquisas, seminários e encontros foi feita uma avaliação na área da assistência que resultou nas deliberações da "4ª Conferencia Nacional de Assistência social", ocorrida em 2003, e resultou na implantação de um novo modelo de assistência. "O SUAS é uma das maiores demonstrações de construção participativa do país", ressaltou Simone que enfatizou o papel das conferencias como canal para planejamento político e a discussão de estratégias para os próximos dez anos.

Avançar no co-financiamento e garantir que o plano nacional de assistência social torne-se lei são, para ela, os objetivos que todos devem levar para a "5ª Conferencia Nacional de Assistência Nacional" que acontecerá, em dezembro, em Brasília. A diretora falou ainda, sobre a importância do Rio de Janeiro nesse processo. "Quem conta a história da assistência social no país, não tem jeito de não passar pelo Rio. Quero que vocês também se sintam donos dessa história", finalizou.

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Assessoria de Comunicação (MDS)