Ministros defendem economia solidária e cooperativismo durante congresso da UNICAFES

A importância da organização produtiva, econômica e social dos agricultores familiares e trabalhadores rurais foi a tônica da abertura
do III Congresso Brasileiro da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), na manhã da última
terça-feira (19) em Brasília (DF).

Os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, participaram da
abertura do evento que ocorreu até a última quinta-feira (21) e reuniu mais de 600 representantes de movimentos ligados à economia solidária e
cooperativismo, no campo e nas cidades.

Com o tema Desenvolvimento com Inclusão Social, os empreendimentos de diferentes ramos e cadeias de produção vão debater, entre outros pontos,
o foco do cooperativismo para inclusão de trabalho e renda e combate à pobreza, e a importância da agricultura familiar para produção de
alimentos e segurança alimentar.

Florence apontou a agricultura familiar, a economia solidária e o cooperativismo como pilares centrais “do novo modelo transformador que
vem sendo implementado nos últimos anos no Brasil”. O ministro frisou que é a organização dessas famílias que vai garantir a produção de
alimentos e gerar renda ao setor. “A organização da produção com autonomia econômica cria um outro modelo de produção e de distribuição
da riqueza”.

Esse congresso é uma injeção de ânimo em quem está no governo, comemorou Gilberto Carvalho, afirmando que a reunião dos empreendimentos em torno
deste debate é fundamental para aprofundar a opção do governo federal em organizar os trabalhadores. É importante ter consciência de que ao mesmo
tempo em que resistimos no presente, estamos plantando uma semente essencial para uma sociedade democrática e solidária. Estamos
construindo o Brasil que sonhamos.

O presidente da Unicafes, José Paulo Crisóstomo, falou sobre o caminho da entidade nos seis anos de existência e apontou o Plano Safra da
Agricultura Familiar 2011/ 2012 como estratégico para fortalecer a agricultura familiar e criar um novo modelo de produção que seja
includente e democrático. “Este plano safra tem um papel estratégico para fortalecer o modelo que queremos. O cooperativismo é fundamental
para acessarmos esse volume de créditos, assistência técnica e os mercados como o PAA e o PNAE.”

Estavam também presentes ao evento, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Meio Ambiente, Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fundação Banco do Brasil, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Federação Nacional dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fretraf Brasil), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da
Unisol Brasil além de parlamentares.

À tarde, os secretários Laudemir Müller (SAF/MDA) e Jerônimo Souza (SDT/MDA) participam do painel – Dinamização Econômica da Agricultura
Familiar e o Papel do Cooperativismo Solidário.

Fonte: http://www.fbes.org.br/

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