Por Marcio Camilo

Movimentos sociais, sindicatos e lideranças de bairros se organizam para realizar a segunda edição do movimento “Acorda Várzea Grande”. A ideia do ato é cobrar a pauta de reivindicações protocolada no primeiro manifesto que ocorreu em abril deste ano. De acordo com uma das organizadoras do evento Dalete Soares, temas como a falta de segurança, água e infraestrutura nos bairros voltarão à tona.

“Também iremos exigir mais atenção com o Pronto Socorro da cidade, que está sem estrutura e inoperante por falta de gestão política. Outra questão a ser defendida será a quebra de monopólio no transporte público”, acrescentou Soares que é integrante da Rede de Educação Cidadã (Recid).

Cida Cortez, do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), que também organiza o “Acorda VG” ressalta que o caos na cidade continua. “A incidência de violência nos bairros só aumenta e tivemos pouca iniciativa de melhorias por parte do poder público”, destaca.

Entre as promessas não cumpridas pelo prefeito Tião da Zaeli, Cortez destaca a falta de reforma no miniestádio de futebol Waldir Pereira. “Solicitamos essa reforma com urgência, pois o local é ponto de prostituição e freqüentado por vândalos. Há uma grande preocupação por parte dos moradores da região, pois o miniestádio fica ao lado da escola municipal Rita Auxiliadora”, frisou Cortez, que é a presidente do sindicato dos profissionais da educação pública de Várzea Grande (Sintep VG).

O “Acorda VG” vai ocorrer no dia 24 (quarta-feira) deste mês e espera reunir cerca de 500 pessoas. A concentração do protesto será as 7h30, na praça Nossa Senhora do Carmo, centro da cidade. De lá os manifestantes vão seguir em direção ao Pronto Socorro, que fica na avenida Auzira Santana. O fim da marcha será em frente à prefeitura de Várzea Grande.  O movimento é organizado pela Rede de Educação Cidadã (Recid), Sintep-VG, Direitos Humanos e Via Campesina Unicidade – luta integrada do campo com a cidade.