“Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho” (Clarice Lispector)

 

Foi com está frase que no último sábado (05) o coletivo da Recid MS realizou a reunião ampliada com os movimentos e pessoas que participam da rede. O encontro teve início pela manhã com a mística que animou e levou a reflexão durante o dia sobre o companheirismo, a união e a luta.

Com o objetivo de avaliar e planejar as atividades da Recid MS para o próximo período (mês), além de um momento de estudo/aprofundamento teórico, o coletivo fez um debate sobre os textos: “Movimento pós-altermundialização”,” Em causa a crise civilizaciona”l e “Não há indignados no Brasil”.

A partir da realidade do Estado, tendo como base os textos acima citados e jornais impressos locais, foram observados os pontos de destaques nas áreas: econômicas, políticas, históricas, sociais e culturais, na perspectiva de se fazer uma relação entre as análises locais e nacionais.

O grupo ainda debateu em torno dos desafios, limites e avanços dos movimentos sociais e se em algum momento sente-se falta de pontos relevantes a serem analisados e que não foram destacados no material e debate. Motivados pelas análises e reflexões feitas no período da manhã, à tarde, foram apresentadas a memória da última ampliada, as atividades planejadas e coletivamente se avaliou as oficinas.

Numa exposição mais geral se percebe grande relação entre os textos e a realidade do Estado, principalmente quando se fala em democracia representativa, capitalismo produtivista, o consumismo, e a questão que incomoda e não se responde é: Onde estão os indignados do Brasil?

Consignas do movimento:

“Seja você mesmo a mudança que deseja para o planeta”
“O maior perigo que nos ameaça é a passividade”
“O povo é demasiado grande para falir”
“Não, não pagaremos pela sua crise”
“Sobra mês ao final do salário”
“Não é crise, é cansaço”
“Reformem Wall Street”
“Criem Empregos”
“Taxem mais os Ricos”
“Resistir não é um crime”
“Unidos para a mudança global”
“Eles, a crise; nós, a alternativa”
“Tomam decisões sobre nós, mas sem nós”
“Não somos anti-sistema, o sitema é contra nós”
“Se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir”
“Votar é escolher secretamente quem te roubará publicamente”