Equipe de Comunicação XI Encontro Nacional

"Vou te contar uma história"

Equipe de Comunicação XI Encontro Nacional

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”. (Mahatma Gandhi)

     

      OCHENTE BICHINHO!!! VAMOS ACORDAR… JÁ É HORA!!!! Em ritmo nordestino, somos despertadas/os à manhã fresca em Luziânia. Um conto aqui outro ali… e o chapéu de coro emprestava sua voz a rádio cirandeira, que vez e outra aparecia nos curtos intervalos da programação. Um cafezinho da manhã… e uma movimentação que anunciava algo a acontecer, com uma tremenda dúvida: A colcha de retalhos entra ou sai? Eis a questão: Pra onde vai a colcha? Enquanto isso, ali em frente a plenária você que vem chegando no terreiro tem que se purificar para entrar, ole ola… num cheiro de ervas, nos banhamos… entramos em nosso círculo de energia aonde vou te contar uma história, agora atenção, pois começa aqui no meio da palma da minha mão, dentro dela tem uma linha ligada ao coração que sabia desta história antes mesmo da canção, na voz doce e meiga de Mariana, nossa graça, militante infantil! Ao centro, uma figura mística, simboliza em nossa colcha de retalhos (ufa! Ela entrou), o que queremos trazer para bordar no Projeto Popular para o Brasil, e aí, meu povo, são muitas coisas… devagar, de ponto em ponto vamos construindo o que queremos.

      No andar de pé eu vou e a fé não me custa falhar… Paulo, o gostoso – assim anunciado no “De quem pra quem”, e Vera coordenam o último dia de encontro! Por favor, coordenação, um espaço para a leitura da avaliação, síntese, avaliação, síntese… é síntese da síntese, uma ‘sintesinha’, e manifestações da plenária, mas isso não estava no texto, cadê? Pra onde foi? Pega e trás de volta!!! Então a coordenação faz a apresentação das equipes, das pessoas que estavam na outra coordenação, a do encontro, e apresenta ainda o TN, a CN… depois disso, caras feias? Então por favor, procurar a equipe de avaliação, desenhar as caras feias e colocar legenda para facilitar a comunicação.

       Bom, todas/os apresentadas/os, vamos para as quatro sub-plenárias, pra fazer o quê? Ué, para à partir das propostas vindas das macrorregiões, propor novamente, analisar, debater, sintetizar e levar para grande plenária os encaminhamentos da gestão, comunicação, organicidade e formação. Realmente são muitas atividades, mas ainda acreditamos que em pouco tempo as faríamos e ainda as polinizaríamos, ilusão!!!! Nada de polinização agora, vamos direto para a plenária. Apresentação das políticas, tudo indo bem, mas espera aí – como assim esse negócio de empresa pública e privada, estatal ou não? “Quero falar (a pessoa entra na plenária pega o microfone e fala somente com a pessoa que está apresentando e sai dizendo enquanto todas/os o observam) ah… sim, entendi, então não quero mais falar no microfone, valeu” (sai da plenária). Pode!?

       Um conflito aqui outro ali, e o cansaço batendo à porta, nos acertamos, mas deixamos passar algumas coisas, vamos amadurecendo e traremos à tona nos próximos encontros rediscutiremos… ah! Mas vamos falar contra o governo? Não é isso, primeiro é necessário entendermos o que queremos, no e porque estamos lutando… não é por um Projeto Popular para o Brasil? Então! Não podemos perder nossos horizontes políticos… (vez ou outra alguém se levanta e nos relembra disso).

     Nos últimos instantes propostas para CN no ar, concordamos ou não? Em alto e bom som, embora cansadas/os, as pessoas dizem: SIM!!! E a coordenação insiste: Entenderam essa última proposta em relação a quem opera? E afirma: Não estamos falando em medicina! As pessoas respondem: SIM!!!! Vamos encerrar…. entra em cena todas/os atores responsáveis por este encontro, e agora aos agradecimentos: à todas as equipes, as coordenações, as/os bordadeiras/os, as/os cozinheiras/os, as/os assessoras/es, ao pessoal da limpeza, enfim a todas as pessoas ligadas direta e indiretamente ao encontro a Rede de Educação Cidadã. 

       E ela, que estava no cantinho esperando ser anunciada, entra em cena novamente, a tão esperada e coletiva, colcha de retalhos, dos nossos retalhos, dos anseios, esperanças, crenças de pessoas unidas por um projeto maior… e ali de frente uns aos outros/as, firmamos e afirmamos um compromisso, nos abraçamos e dançamos com os batuques, pandeiros e o triangulo amoroso que complementam o encerramento das nossas atividades do dia.

      Hã, hã… as atividades ainda não se encerraram… tem a noite cultural, esqueceram? Com uma vasta e intensa programação. Fomos então à feira de trocas, ali pertinho, no refeitório, conseguiu-se um espaço para comercialização popular dos artesanatos e outros peças que os Estados trouxeram… Uma verdadeira feira: Um grita – Aqui tem mais!!! Outra – Eu pago 5 recids!!! Preciso de 10 recids para comprar uma pimenta! Extra, extra: vendemos uma cachaça por 20 recids, quer dizer o vasilhame, a cachaça ficou no ensaio da festa na noite anterior. E assim, num espirito solidário e econômico a feira rolou… gastamos todos os recids e tivemos que entrar na troca.

     Enquanto isso, nos quartos tinha gente passando alfazema para distribuir cheiros durante a noite, e nessa hora, as pessoas realmente tentam compartilhar, quer dizer, algumas! Mas vamos lá, tem churrasco, cerveja, comida a rolé… tem até chá! Êta povo animado, lógico que o chá é de cozinha, panelas, grafos, pratos etc, para o casal da Recid Ângela e Dênis juntar tudo e compartilhar, que bonito!!!! A Jornada do Ser (por Selvino Heck), é lida, mas bah! Brincamos no chá, conduzid@s por Paulo Matoso… em seguida, ela entra em cena novamente, venha colcha, entre em nossa festa!!!! Uma grande roda em nosso espaço sagrado de festa, junto ao monumento de madeira ali do chapéu que fica sendo bulinado em todas as festas… Então uma dança ‘caliente’ para a noite, a dança cigana!!! Em seguida uma ciranda!! Ochê! Povo arretado!!! A quem se arriscou em prosa e verso… mas o quente mesmo, foram os recadinhos “De quem pra quem”, esses sim são fortes no encaminhamento de relação, seja ela qual for…. Ai, ai… Fomos de forró, anos 60, flash back, coco e até lambada!!! Foi uma festa muito animada!!!! Aos poucos pela madrugada, sentimos o esvaziamento da plenária… coisa comum em nossos encontros. Desta vez, outros lugares estavam super lotados, como por exemplo: a capela e atrás dela, o fundinho da grande plenária, biblioteca, sala de vídeo, telecentro…. enfim, os
trabalhos em grupo funcionaram!!!

       É manhã… acordadas/os, ou quase, pois teve gente que nem voltou ao quarto, estávamos ali no CIMI, em frente ao refeitório, de malas prontas!! Agora, voltar para casa e continuar o trabalho, rever os encaminhamentos feitos no encontro, as tarefas, reavaliar, repensar, desconstruir…. e caminhar rumo ao que queremos construir!!!

Memória do 4º dia (17.03.12)

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