Equipe de Comunicação

"METADE – A memória…"

Equipe de Comunicação

                                   Carta memória – Brasília, Casa Irmão Sol, 20 de abril de 2012.

          Tombei, Tombei, mandei tombar a mística já vai começar, o raio o sol suspende a lua, olha a Recid no meio da rua… assim a equipe de animação, ainda meio tímida, tenta animar de alguma forma. A mística no sol da manhã, nos levou ao contato mais próximo com a/o outra/o, de mãos dadas, nos olhamos, nos sentimos, nos vimos espelhados na/o companheiro/a, enquanto essa troca acontecia ouvimos a mensagem lida pela equipe de mística, êta povo arretado!!!! Mas não acaba por aí não, seguimos caminhando e cantando e seguindo a canção até a porta da plenária onde um pouco de cada um de nós se encontra num mesmo espaço, são nossos retalhos, que vão se erguendo e abrindo o caminho, nossa realmente uma cena muito mística e de fundo o som suave e brando da flauta tocada por quem mais tarde, seria o homem das cavernas e deixaria a mulherada da Recid o observando… êta Eduardo, a quem diga que desta vez sim saiu da invisibilidade. Então, foi nesse som, junto a banda que se formou na mística que cantamos e nos entrelaçamos em nossos retalhos, em nossa colcha.

               Depois dessa estamos com energias suficientes para o dia e lógico a noite que nos espera…

             Lúcio e Silvia, dupla bonita, Silvia muito animada e dinâmica tenta encaminhar tudo da melhor maneira possível, Lúcio com seu jeito sério, segundo a mulherada que fala bastante na hora do almoço e que quase sempre estão próximas, afinal de acordo com a estimativa estamos em 80% na rede, ele é o ponto “L” (de lindo), uau!!! Tá, vamos embora para os grupos temáticos, PNF, Comunicação, Gestão/Organicidade/Sustentabilidade e articulação política, definir o plano de trabalho para 2012, considerando os desafios que já estão em curso, e mais uma vez entra em cena elas… AS PRIORIDADES!!!! Pensaram que iriam se livrar né?!

              Nos grupos, debates vão, debates vem… ui, coisas que ficaram e não se resolveram, coisas que não entendemos e que precisamos saber, é… de fato, descobrimos sempre alguns nós… e vamos desatá-los, se não, fecharão nossas gargantas… E como o debate se estendeu em alguns grupos, precisou de mais tempo, então vamos cortar o quê? O carrossel é lógico, nada de brincadeiras neste momento!!! É… teve gente que não gostou muito não…, mas, vamos embora!!! Enfim todos os grupos com o plano de trabalho pronto evidenciando sempre a PRIORIDADE!, ou quase pronto, porque ainda vamos para a plenária para debater se são essas mesmas as prioridades. E nos cochichos autogestionados, ouve-se: Será que teremos pernas? Outra pessoa diz: Ah! Pernas temos, é preciso saber se é curta ou longa!!! KKKKKKK

             Entra o PNF, que segundo uma educadora da Rede, poderia ser algum tipo de prato feito!!! (coisas de Martinha). O PNF, que não é o prato feito, mas é necessário devorá-lo, é apresentado para o triênio, depois dizem que não, que é mentira… não é nada disso!!! Corrigem e seguem, abertura para debate, e entramos nas cartas pedagógicas, cartas registros, cartas relatos, cartas… e uma interrogação maiúscula, eis a questão: Respondê-la ou não respondê-la? Na dúvida, escreva…. resposta ou não, escreva!!! Alguém vai ler, êta carência!!! 

        EEEEE, lanche e desta vez não é autogestionado, vamos tod@s junt@s, legal!!! Voltamos para as apresentações e desta vez a comunicação… de repente algo estranho acontece….somos invadidos, e não são alienígenas, apesar de se parecerem… entram babuçando, gemendo e com fome, fome de comer um pássaro, êta que pássaro… que não é do cerrado, mas da região Sul, um verdadeiro corvo, ninguém tem dúvidas disso, ou tem? Tá, quem estava achando que era uma garça, agora já sabe que não era…. né Thomás?! Os correios passou por aqui também, trouxe emoção ao nosso educador, agora ele está em crise não sabe se continua sendo “O Ponto Willian Bonfim” e do Talher Nacional ou se larga isso para ser CARTEIRO!!! (Ajudem-o aí gente)

           Apresentações e debates feitos, tudo sendo encaminhado da melhor maneira possível, e até onde nossas pernas se esticam, afinal temos pernas!

          Silvia e Lúcio encerram o dia de plenária e falam sobre a noite cultural, sobre a programação, e começam: “Podemos ir bem livres pegarmos as senhas e nos dividirmos, pois na sala 1 tem o debate tal, na sala 2 debate com fulano, na sala 3, 4, 5 tem… uai! Mas espera aí, não era noite cultural?

        Vamos embora gente que o ‘busú’ tá esperando, e já fomos no ritmo, ou, quase nele… algumas pessoas se empolgam bastante e saem um pouquinho do ritmo mas nada muito prejudicial a não ser para a percussão. Chegamos! Olhem quanto livro, e agora? Como comprar? Na verdade comprar é fácil o difícil é ter a moeda de troca aceita para isto….. Achamos a mais nova empresa de camiseteria, a Cerratense, coisa legal… e cada um de nós que chegávamos perto o ‘eduvendedor’ dizia: “Olha fiz pra você”, a pena é que também precisamos dessa tal moeda real de troca, que não é assim tão popular…

            Corre gente, atravessem a rua, vamos para o show, ai ai… Oswaldo Montenegro “OAO OEEO”, ai ai, as mulheres ficaram gamadas nos cabelos grisalhos, fica charmoso, então companheiros, Paulo Matoso, Selvino e demais grisalhos…. acabam de entrar para a lista dos charmosos!!! Oswaldo, canta e encanta, tinha juras de se tirar uma peça intíma e jogar na cara dele, né Vânia?! Dançamos, pulamos, gritamos, nos divertimos, a equipe de animação pode até cantar sem censuras… Ah! E não jogamos nada de íntimo, por que naquela altura do campeonato já nem a achávamos mais….  Os companheiros calibrados com água boa que se aproximavam das companheiras da Recid eram tirados pelo colarinho nada mais nada menos por ela ALANIA!!! Houve mais salva bêbados, né Gilson?! Mas havia uma questão, quem disse que queríamos ser salvas deles
?!!

             Agora vamos esperar pela Fernanda, a Takai, só que não rolou muito e fomos para o Circo, lugar de encontro para irmos para casa…. aaaaaa!!!  Teve gente pedindo carona, perdendo documentos e por aí vai… Arrasamos na noite!!! E voltamos no ritmo… naquele mole, bem mole, mas felizes…. e quando chegamos na casa, uma coisa de louco!!! Corremos e nos atracamos no lanche que a senhora da cozinha nos preparou na madrugada, com direito a lasanha e tudo!!! Parecíamos a equipe das cavernas que queriam devorar o pássaro…

              Bom, último dia de encontro, já com saudades queremos dizer que…

Que a força do medo que temos
Não nos impeçam de ver nossos anseios

Que a morte de tudo em que acreditamos
Não nos tape os ouvidos e a boca
Porque metade de nós é o que eu gritamos
Mas a outra metade é silêncio.

Que a mulher e homem que amamos sejam pra sempre amad@s

Que as palavras que falamos
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem/mulher inundados de sentimentos
Porque metade de nós é o que ouvimos
Mas a outra metade é o que calamos.

Que essa vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que merecemos
Que essa tensão que corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de nós é o que pensamos mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio conosco mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em nosso rosto um doce sorriso
Que lembramos ter dado na infância
Por que metade de nós é a lembrança do que fomos
A outra metade não sabemos

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra nos fazer aquietar o espírito
E que o silêncio nos fale cada vez mais
Porque metade de nós é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de nós é platéia
E a outra metade é canção.

E que a nossa loucura seja perdoada
Porque metade de nós é amor
E a outra metade também.

(Oswaldo Montenegro)

Equipe de Comunicação – 1ª Ampliada Nacional

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