2º Ciclo de Cirandas da Recid: Comunicação e Cultura Popular – Promovendo encontros, construindo caminhos

“E1966812_614177995332450_787318670_nstarei esperando a tua chegada, como o jardineiro prepara a primavera…” Paulo Freire

A 4ª etapa da Ciranda de Educação Popular da Recid, que traz o tema da Comunicação e Cultura Popular: promovendo encontros e construindo caminhos, acontece nos dias 17 a 23 de março de 2014, em Brasília/DF.  

Com o objetivo de aprofundar, a partir das experiências e práticas da Recid, o entendimento sobre cultura popular e a comunicação que queremos construir, identificando os problemas e desafios do sistema e dos processos de comunicação e da cultura no Brasil e as experiências e práticas sociais tendo em vista a articulação destas iniciativas com os processos de educação popular no conjunto da Recid e sob a metodologia da autogestão, iniciamos nosso primeiro dia (17/03) chegando, estando, sendo, se auto representando, comunicando a alegria com a presença do palhaço Aleluia, falando com o nosso corpo, expressando nossos sons, nos tocando, sentindo – “porque o corpo fala, e muito!” – e fazendo analogia à comunicação dos pássaros que polinizam e semeiam vida, projetos de vida e, pisamos ligeiro para “aprender com menino Guilherme Augusto” e retomar a vivencia do processo da Ciranda, por meio da memória coletiva, nos possibilitando a construção da linha do tempo, orientados pelos questionamentos: quais os marcos e por que são marcos? Quais as principais conquistas e por que são conquistas? Quais foram os principais desafios e porque são desafios? E, quais foram os novos aprendizados e reforçados? Depois dessa construção, nos encaminhamos aos Núcleos de Base (NB) para compartilhar as experiências de educação popular vivenciadas nos estados e, à noite, refletimos sobre as sistematizações.

No segundo dia (18/03) retornamos aos NB para dialogar sobre a dinâmica de mapeamento do território: onde piso? Qual é o meu chão e território? Qual a história do lugar? Características geopolíticas? Que lutas têm no território? Como a cultura popular se manifesta no espaço? Quem conta estas histórias? Onde se conta essas histórias? Quem luta neste território? Há experiências de educação popular?

De posse deste acúmulo retornamos à plenária e apresentamos, rica e culturalmente, os painéis dos NB (intervenção política) e finalizamos o dia com uma intervenção cultural do Grupo Cultural Invenção brasileira – Teatro de Mamulengo.

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