4ª Ciranda reúne 100 educadores no Albergue de Juventude

Até o próximo domingo (23/3), acontece no Albergue da Juventude, em Brasília (DF), a  4ª etapa da Ciranda Nacional de Educadores Populares da Rede de Educação Cidadã (Recid). Cerca de 100 educadores populares do Brasil – representantes de organizações, movimentos sociais e populares – participam do encontro, que tem como tema e lema Comunicação e Cultura Popular Brasileira: Promovendo Encontros e Construindo Caminhos.

O evento tem como objetivo geral  debater o sistema de comunicação que temos no Brasil, analisar a representação social na mídia dos públicos negro, LGBT, mulheres e movimentos sociais; e discutir a comunicação popular no Movimento Nacional de Rádios Comunitárias, no Movimento de Cultura Digital, na Mídia Ninja,  no Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e no Brasil de Fato.  Formas alternativas e coletivas de comunicação também estarão em debate, como rádio livre, rádio web, publicação e comunicação online e comunicação popular. Durante a Ciranda, serão realizadas rodas e análises da comunicação no Brasil, painel sobre as Políticas Públicas e Cultura no Brasil, debate sobre o novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), bem como uma mesa sobre o Plebiscito Popular da Reforma Política e a Política Nacional de Educação Popular. Esta etapa da Ciranda encerra um ciclo de quatro etapas, realizadas entre julho do ano passado a março deste ano.

A primeira etapa envolveu processos de educação à distância. Por meio da plataforma moodle (ferramenta utilizada na educação à distância), educadores e educandos, desenvolveram os estudos e ações prévias preparatórias à segunda etapa, que incluíram, além da leitura de textos, a realização de pesquisa e diagnóstico da realidade para identificar o universo temático dos grupos acompanhados pelos educadores.

Na segunda etapa os educadores se encontraram em Brasília (DF) para aprofundar os seguintes temas: a formação e as características do Estado brasileiro; a formação do povo brasileiro; Direitos Humanos e a metodologia do trabalho popular; e planejar a ação de educação popular junto aos grupos e movimentos que acompanham na perspectiva dialógica.

A terceira etapa, chamada de “tempo comunidade” pelos organizadores, teve início em setembro do ano passado e foi finalizada em março deste ano. É o período no qual os educadores retornam às suas comunidades e aplicam o que foi compartilhado na primeira e na segunda fase. É o tempo presencial nas comunidades.

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