Cordel do “Encontro dos povos e comunidades tradicionais” de Alagoas

O encontro da diversidade

Um povo em viva roda

Um povo em viva roda

Ou da irmandade?

Difícil precisar…

A mística de abertura o toré serviu para animar

Através da união dos povos e comunidades

Presentes neste lugar

Houve discussão sobre território Quilombola, pois este povo estava lá

Para reforçar a luta pela identidade que é algo singular.

A reflexão desta discussão foi na fala do companheiro Zezito

Você só se conhece se conhecer a história do seu lugar

Esta foi à hora

Dos quilombolas conhecerem um pouco da história do povo Xukuru Kariri

514 anos de muita resistência e agora é a hora

De desmistificar aquela “estória”

 que sempre nos contaram na escola.

O Brasil não foi descoberto, já havia mais de 5milhões de habitantes

Estes eram os povos das florestas que viveram séculos de Glória

Mas como bem falou o parente Gecinaldo o extermínio continua…

Antes era na bala, mas hoje é na canetada.

E a criminalização deste povo esta presente

com a prisão de um parente

que passa dias de aflição

E o CIMI fechou este momento com a seguinte declaração:

“A causa indígena é de todos nós”, pois somos todos irmãos.

As pessoas ali presentes perceberam a energia interna e a vontade de intervir A educação é uma das engrenagens

que pode levar a emancipação e transformar essa dura realidade

No segundo momento foram lançadas as campanhas

Dos diversos povos (indígenas, ribeirinhos) e por fim

A campanha contra os agrotóxicos

em defesa da vida e soberania alimentar dos povos.

Seu Toinho Pescador sintetiza esse painel

Veja a riqueza deste momento

Somos privilegiados três gerações aqui presente

Ribeirinhos, Quilombolas e Índios lutando pelo meio ambiente.

O outro painel refletiu sobre os direitos

Desde o universal até o principal

Que é o direito original

Porém como se constrói um país deste jeito?

Sem fazer valer nenhum destes direitos.

Pois a justiça é cega, mas a injustiça podemos ver.

E como continuidade saíram diversas proposições:

Que juntas formaram um tripé:

Comunicação, articulação e formação.

E a noite cultural teve muita ciranda, coco de roda e toré

Saímos com a certeza que a juventude

Deve ser protagonista desta ação.

Como diz a canção: “sempre tem gente pra chamar de nós… e os que viverem verão”.

E em setembro, juntos devemos gritar:

“Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos”,

Pois a vida deve estar em primeiro lugar!

Autores: José Hélio e Cinthia Fontes

Recid e Asa/AL

Um povo em viva roda

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