Não está acontecendo nada na Rede de Educação Cidadã que valha a pena ser lido por mim, por você, por nós todas e todos? Não estamos fazendo nada, não temos nada a dizer, estamos parados vendo o mundo girar, sozinhos, cada um e Deus?
Vou fazer uma provocação. Abro o site RECID e quase não vejo notícias da Rede TALHER. Tenho reclamado do Willian e agora resolvi fazer esta provocação geral. Não está acontecendo nada que valha a pena ser lido por mim, por você, por nós todas e todos? Não estamos fazendo nada, não temos nada a dizer, estamos parados vendo o mundo girar, sozinhos, cada um e Deus?
Sei que estão acontecendo muitas coisas. Importantes e interessantes. Estive em Taiobeiras, Norte de Minas, com o Nilson, no 9º Encontrão de CEBs, com participação efetiva do TALHER. Estive em reunião com a equipe estadual do TALHER-CE, em Fortaleza, onde discutiu-se, com representantes de entidades, o fortalecimento da atuação na capital e Região Metropolitana, e aí iria ter uma conversa a respeito com a prefeita. Estive no IV Encontro estadual do TALHER-PI, onde se avaliou o trabalho do Estado e se encaminhou a continuidade. Estive no Encontro de Famílias de Lajeado do Bugre, interior do Rio Grande, com o Braga, o Plínio, a Jurema, e forte presença e organização do TALHER local. Tudo recente, duas ou três semanas para cá. E não vi nenhuma notícia a respeito. Aí alguém poderá perguntar: mas porque você não escreve, não faz os relatos? Tá certo, vale também pra mim. E vou começar a escrever. Mas espero que todos relatem e informem o que estão fazendo e o que está acontecendo.
E por que não enviar reflexões, artigos, textos sobre o trabalho, as experiências, os problemas e dificuldades, sobre a sistematização, sobre tanta coisa da sua comunidade, município, região? Este país é muito grande, é difícil se comunicar, as pessoas mal conhecem quem está a poucos quilômetros de distância, que dirá quem está e o que faz a milhares. Quem não se comunica, se trumbica, já dizia alguém faz tempo.
Vamos movimentar esta Rede, dar-lhe um melhor e maior colorido, um recheio. Vale pra mim, equipe nacional, equipes estaduais, etc. O momento histórico, mais um, que vivemos exige isso: troca, participação, unidade, construção coletiva.
Então, mãos à obra.
Selvino Heck
Em dezoito de agosto de dois mil e seis