Opressão feminina

 Mulheres vão às ruas de São Paulo para denunciar a opressão que sofrem na sociedade de mercado e a ação das transnacionais por trás da mercantilização e controle do corpo feminino. O ato foi realizado nesta terça-feira, 17 de outubro, no Dia Mundial de Luta contra a Pobreza. 

As ativistas da Marcha Mundial das Mulheres realizaram atividades de protesto nas ruas da capital paulista e distribuíram material gráfico onde é abordada a ação das empresas que controlam a agricultura e alimentação, as farmacêuticas e indústrias de comésticos, que lucram impondo às mulheres um padrão inatingível de beleza.

 
"A sociedade que as mulheres querem construir deve se organizar para atender às necessidades humanas e voltada para o bem-estar da maioria. Para isso é necessário mudar as atuais regras voltadas para o lucro e a dominação e romper com o padrão de consumo que nos é imposto. Os direitos dos e das trabalhadoras devem ser garantidos, e o trabalho doméstico realizado pelas mulheres reconhecido e distribuído entre todos e todas pelo Estado, além do acesso à educação, à terra, à saúde e à moradia"

 
O panfleto estará disponível para envio por e-mail em alguns dias. Nele são apresentadas as multinacionais e suas formas de ação; as empresas que estão controlando a agricultura e a alimentação; o controle do corpo e a relação com os lucros das transnacionais dos comésticos e farmacêuticas. Apresenta também as lutas das mulheres e o mundo que querem construir.

 
As ativistas da Marcha querem denunciar o modelo que imposto a elas pelas transnacionais, com um padrão de vida que envolve a forma como tem que ser seus corpos: magros, jovens e, para tanto, precisam consumir altas doses de remédios em todas as fases da vida para manter uma eterna juventude, um modelo que é inalcançável para a maioria das mulheres e altamente lucrativo para as transnacionais.

 
Mais informações podem ser obtidas no site www.marchamundialdasmulheres.org.

retirado do site da ADITAL 19/10/06

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