A partir de uma experiência de educação não formal, no interior da brincadeira do boi-de-mamão, identificar as contribuições deste folguedo para a formação de educadores populares. O trabalho gira em torno da experiência do grupo Arreda Boi, que existe há dez anos na Barra da Lagoa, leste da ilha de Florianópolis – SC.
O presente trabalho busca, a partir de uma experiência de educação não formal, no interior da brincadeira do boi-de-mamão, identificar as contribuições desta para a formação de educadores populares.
O trabalho gira em torno da experiência do grupo Arreda Boi, que existe há dez anos na Barra da Lagoa, leste da ilha de Santa Catarina. A sua reflexão centra-se na construção do grupo enquanto construção de cada pessoa envolvida no processo processos de saber e de não saber; de querer fazer e de não poder fazer; de saber fazer e de não poder fazer; processos de resistências e processos de ensino. O boi-de-mamão e seus processos de ensino no grupo Arreda Boi.
Atenho-me à análise por parte dos integrantes do grupo Arreda Boi sobre a construção de um jeito, de uma forma, de valores que alicerçaram a maneira de se fazer deste grupo, de se fazer grupo. No decorrer deste trabalho, pontuo os caminhos que este grupo percorreu para formatar a sua prática.
Analiso a brincadeira do boi-de-mamão à luz das reflexões de autores que justificam a minha opção por um boi-de-mamão trabalhado numa perspectiva de uma educação dialógica.
O trabalho está dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo, lanço o olhar sobre o conceito de popular e de sua complexidade nas análises. Complexidade esta que se evidencia ao analisarmos o grupo Arreda Boi e as tantas experiências que ele nos apresenta. O segundo capítulo apresenta a brincadeira do boi-de-mamão, a cantiga do grupo Arreda Boi e de histórias de Boi. O terceiro capítulo versa sobre a comunidade da Barra da Lagoa e a sua relação com o grupo Arreda Boi. O quarto capítulo trata de uma reflexão por parte de seus integrantes sobre o grupo Arreda Boi. No último capítulo, aprofundo a questão do diálogo, os diálogos brincantes e a sua construção no Grupo Arreda Boi.
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O primeiro documentário do Núcleo Imagem Escola Ação da Secretaria Municipal de Educação foi realizado junto com alunos da Escola Municipal de Taquaras e será apresentado à comunidade nesta sexta-feira (12), às 18h, na escola onde foi produzido. O documentário, com 12 minutos de duração, tem como tema o Boi de Mamão.
O tema Boi de Mamão foi trabalhado interdisciplinarmente, com os alunos de 5ª a 8ª séries, tendo como objetivo resgatar esta manifestação cultural de nosso litoral. Para tanto, foram promovidas oficinas para a montagem do Boi de Mamão na disciplina de Artes, as cantigas foram estudadas nas aulas de Português, as aulas de História buscaram as origens da tradição e, na disciplina de Geografia, os alunos estudaram as diferenças regionais do Boi de Mamão. O Núcleo Imagem Escola Ação se constitui, efetivamente, na revolução do ensino, fazendo da imagem uma forma de ensinar e trazer isso para dentro da sala de aula", considera a secretária de Educação, Marlene Buratto.
Tendo como atores os alunos de 5ª a 8ª séries da Escola Municipal de Taquaras, o documentário foi inteiramente produzido pela Secretaria de Educação, do roteiro à edição, gravado digitalmente. O resultado foi um documentário de 12 minutos, com narração dos alunos da escola, que conta a história do Boi de Mamão, mostrando as origens da manifestação cultural. É um trabalho muito interessante, que valoriza os alunos e a nossa cultura, avalia o prefeito Rubens Spernau.
Núcleo Imagem Escola Ação
O Núcleo Imagem Escola Ação visa dinamizar o aprendizado e promover a formação das crianças como indivíduos autônomos, conscientes, críticos e atuantes. O projeto pretende trazer para a escola o contexto social no qual a criança está inserida, a sua história, sua identidade, a história de seus familiares, amigos, vizinhos.
Com a socialização deste conhecimento prévio e o uso de recursos de multimídia através dos registros verbal e escrito, da composição de filmagem, de documentários e de álbuns fotográficos, o Núcleo irá criar retratos das situações vivenciais, dos aspectos naturais e culturais, das mudanças e transformações existentes e previstas, contexto este que possa constituir-se em memória e informação. Ao invés da escola preparar nossas crianças para memorizar fatos e conceitos, devemos possibilitar a aquisição de habilidades para o trabalho em grupo, através de atividades que lhes permitam o pensar e o agir crítico e, criativamente, desenvolver a iniciativa própria, acrescenta a secretária de Educação.
Mais informações com secretária de Educação, Marlene Buratto, pelo fone 363-7144, ou com a Assessoria de Imprensa, pelos fones 261-4522 ou 367-1826.