Entre os dias 20 e 24 de agosto, movimentos populares e entidades de estudantes realizarão por todo o país uma jornada de lutas em defesa da educação no Brasil. Em diversas cidades brasileiras serão realizados protestos, marchas e debates sobre a qualidade da educação pública e exigindo a garantia de acesso à universidade a toda a população.
Adital
Entre os dias 20 e 24 de agosto, movimentos populares e entidades de estudantes realizarão por todo o país uma jornada de lutas em defesa da educação no Brasil. Em diversas cidades brasileiras serão realizados protestos, marchas e debates sobre a qualidade da educação pública e exigindo a garantia de acesso à universidade a toda a população.
Na pauta de reivindicações está a ampliação do investimento público da educação para 7% do Produto Interno Bruto (PIB), como previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo as entidades, atualmente, o repasse está em torno de 3,5%, o que seria um dos agravantes para o sucateamento da infra-estrutura e a precarização do trabalho de professores e funcionários.
Os manifestantes reivindicam também a formação universitária baseada no tripé ensino, pesquisa e extensão; a implementação de políticas de ações afirmativas capazes de reverter o processo histórico de exclusão e que garantam a permanência do aluno; não-privatização do ensino público e dos hospitais universitários; o Passe Livre Estudantil financiado pelo lucro das empresas de transportes; entre outros.
Hoje, apenas 11% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos têm vaga no ensino superior. O índice está entre os mais baixos da América Latina e recai mais fortemente sobre a população mais pobre.