É preciso tirar a segurança pública da agenda eleitoral, diz ministro

 O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que pretende retirar a segurança pública do processo eleitoral do país, tornando-a uma questão de Estado. A afirmação foi feita em discurso durante a solenidade de posse dos novos secretários nacionais, Antônio Carlos Biscaia e Romeu Tuma Júnior, de Segurança Pública e de Justiça, respectivamente.

“Nós [ele, Biscaia e Tuma] vamos ter uma árdua missão pela frente. Temos, no ano que vem, o processo eleitoral. Vamos fazer com a Justiça aquilo que fizemos com a educação. Retiramos a educação da agenda eleitoral e a transformamos numa agenda de Estado. Vamos retirar a agenda da segurança pública do contencioso eleitoral. Esta é uma questão de Estado. Tenho certeza que vamos conseguir isso para o bem do nosso país e para a felicidade e harmonia da nossa população”.

Para Genro, o Brasil vem conquistando avanços em vários setores da economia e prestígio internacional, o que tem possibilitado às pessoas um processo de reintegração social.

“Há um processo de recoesão social no país. Mas esse processo precisa vir acompanhado de uma política de segurança pública, pois ninguém se recoesiona pela insegurança. É a confiança na estruturado Estado, nas instituições republicanas".

Sobre o ataque a tiros e pedras que os ministros Márcio Fortes (Cidades) e Pedro Brito (Portos) sofreram hoje no Rio de Janeiro quando andavam de trem inspecionando as obras de revitalização do acesso ferroviário local, o ministro considerou o fato “lamentável”.

“Isso demonstra como está correta a nossa política do Programa Nacional de Segurança Pública [Pronasci], que combina ações fortes na área de segurança com trabalhos preventivos executados por estados e municípios. O Pronasci vai mudar o paradigma da segurança pública no país”.

A posse dos dois secretários contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), além de parlamentares e autoridades federais e estaduais.
 
José Carlos Mattedi/Agência Brasil

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