"Vocês têm acompanhando o quanto é dificil construir uma imprensa popular
independente nesse país. Pois bem, a cada mes, é uma batalha de sobrevivencia. Nossas fontes de recursos são tres: assinaturas de militantes, venda e bancas e publicidade. Estamos consciente que a única forma de ficarmos independentes e autônomos politicamente é se as assinaturas conseguirem cobrir todos os custos. Por tanto, nossa prioridade segue fazer
assinaturas.Mas a distribuição em bancas tambem é importante, pois chega no militante anônimo, naquela pessoa progressista que, às vezes, não está organizada e é importante ter acesso a informação com uma visão da classe trabalhadora."
Com a venda da Chinaglia, que distribui o jornal Brasil de Fato, para a editora Abril, uma das maneiras de realizar militância estará comprometida. Por isso, alguma medida terá que ser tomada. A abril, portanto, disse que continuará editando o Brasil de Fato se uma venda mínima for estipulada. Caso contrário, suspenderá contrato.
Conforme idéia do militante João Pedro Stedile, abaixo os passos que devem ser seguidos para a continuação da veiculação do Brasil de Fato:
– procurar a banca mais próxima;
– fazer um acordo com o proprietário da banca: se ele encomendar dez exemplares por semana do Brasil de Fato tudo o que sobrar será comprado por quem realizou o acordo;
– todo fim de mês, quem realizou o acordo, deve passar na banca. Dará R$ 20 reais por semana, ou R$ 100 reais por mês, caso não seja vendido nenhum exemplar;
– caso haja algum interessado, avisar para Valdinei após entrar em acordo com a banca no e-mail: [email protected]
“Vamos apelar de novo para nossa militância e para nossos amigos que estão em entidades e movimentos sociais, que são, de fato, os que sustentam o jornal Brasil de Fato”.
Pedro Stedile
Site com a listagem das bancas que vendem o jornal:
http://www.avg.com