Companheiros/as de sonhos e lutas da Recid, partilhamos como vocês um pouco do que estamos vivenciando no estado do Acre, ou seja, uma das maiores enchentes da história: 47 bairros da capital Rio Branco e 07 municípios estão completamente alagados. É a maior enchente que o estado já viveu, pois a ultima foi em 1997, onde o rio Acre atingiu 17,66 e hoje está em 17,61, faltando 5cm para igualar ao ano de 97.

O governo acreano está de parabéns, está mobilizando toda a sociedade, os atingios/as estão sendo assistidos/as com toda uma infraestrutura, dentro do que é possível. Mas o Sul do estado do Amazonas não acontece o mesmo. Os/as ribeirinhos/as do rio Purus estão em situação complicada, perderam parte do pouco que têm, estão vivendo da ajuda de amigos/as, entidades, igrejas, alojados/as em ginásios, escolas, casa de amigos/as, parentes e estão precisando de ajuda em todos os aspectos.

A situação é mesmo muito comovente. Neste sentido, a Recid Acre, tem buscado ser solidário indo visitar as famílias, mobilizando junto com a CPT Acre, no sentido de arrecadar alimentos, roupas, colchões, enfim, o que neste momento pode minimizar o sofrimento do povo. Destacamos que 90 % da capital Rio Branco está alagada. É triste ver a situação do povo, a doação que levamos parecia ” um pouco de água do beija-flor jogando na floresta” quase nada, então a idéia agora é intensificarmos nossas idas junto as comunidades rurais atingidas. Os educadores Sara e Branco ficam na CPT, são referência para receber doações. A água que começa a baixar em Brasiléia ainda passará por Rio Branco e Boca do Acre onde deságua no Purus e isso quer dizer que ainda vai encher mais… estivemos ontem a tarde de canoa pelo bairro onde Raimundinho e Ecilene (voluntários da REcid), fazem o trabalho de base, e onde acolhem em sua casa, mais de 10 pessoas, 4 famílias e há muita gente sofrendo por lá, casas inteiras debaixo dágua, é muito problema de doenças enfim, problemas maiores vem depois. 

A CPT  e RECID Acre também estao em campanha para contribuir com os ribeirinhos que moram as margens do rio Purus. Visitamos as famílias na quinta e sexta feira e já realizamos as primeiras doações, mas precisamos da ajuda de todos/as.  Por isso, buscamos a solidariedade de todos/as,  para isso, buscamos: