Ações contra o racismo e a discriminação serão discutidas em Brasília durante encontro das Américas

Image    Um mundo sem racismo e sem discriminações. Esta é a principal questão a ser debatida pelos participantes da Conferência Regional das Américas sobre os Avanços e Desafios no Plano de Ação contra o Racismo, Discriminação, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (CRA), a partir desta quarta-feira (26/07), em Brasília

  

  Um mundo sem racismo e sem discriminações. Esta é a principal questão a ser debatida pelos participantes da Conferência Regional das Américas sobre os Avanços e Desafios no Plano de Ação contra o Racismo, Discriminação, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (CRA), a partir desta quarta-feira (26/07), em Brasília. A solenidade de abertura – às 16h30, no Palácio do Planalto – será presidida pela ministra Matilde Ribeiro, secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A secretária de Articulação Institucional e Parcerias, Katia Campos, irá representar o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias.

Estão previstas exibições culturais que retratam a diversidade étnico-racial, como a apresentação de crianças demonstrando a identidade e preservação dos valores ancestrais, do grupo baiano Ilê Erê, com a musicalidade e a dança afro-brasileiras, e também de capoeira e poesia feitas por adolescentes que participam do projeto 2o. Tempo, do Ministério do Esporte. Após as apresentações, religiosos de matriz africana e indígenas darão as bênçãos através dos ritos de culto aos ancestrais povoadores das Américas.

O evento, que prossegue até a próxima sexta-feira (28), está sendo organizado pela Seppir, com apoio do Ministério das Relações Exteriores, e a expectativa é de que haja a participação de aproximadamente 400 pessoas de todos os 35 países da região das Américas e Caribe. Entre eles, estarão representantes de governos, instituições públicas e privadas, agências do sistema ONU e sociedade civil.

Nos dias 27 e 28 (quinta e sexta) as reuniões da conferência – plenárias e mini-plenárias – acontecerão no Hotel Blue Tree. Nas plenárias haverá exposições sobre os grandes temas mundiais relacionados às políticas públicas de enfrentamento do racismo e desafios para a luta contra as discriminações. Estão previstas duas sessões: uma com representação de governos e outra com representação da sociedade civil, o que vai permitir a troca e difusão de informações e experiências.

Já as mini-plenárias vão incentivar a reflexão sobre situações e realidades dos povos historicamente discriminados nas Américas. Os debates, simultâneos, serão organizados por sub-regiões: América do Norte, América Central e Caribe, Região Andina e Cone Sul.

No último dia da Conferência será feita a apresentação dos relatórios das plenárias e mini-plenárias, com indicação dos mecanismos para monitoramento das políticas de promoção da igualdade racial no continente. Essas contribuições devem se configurar como marco para intensificar as resoluções do Plano de Ação de Durban.

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