Juventude rural reunida

   Teve início no último domingo, 23 de julho, em Brasília, o 2º Congresso Nacional da Pastoral da Juventude Rural. São mais de 1.500 jovens vindos de 18 estados para definir ações que dêem respostas aos desafios da atual conjuntura política e econômica. Além disso, o congresso quer firmar a PJR enquanto organização nacional e se fortalecer como referência para os jovens do campo.

   Teve início no último domingo, 23 de julho, em Brasília, o 2º Congresso Nacional da Pastoral da Juventude Rural. São mais de 1.500 jovens vindos de 18 estados para definir ações que dêem respostas aos desafios da atual conjuntura política e econômica. Além disso, o congresso quer firmar a PJR enquanto organização nacional e se fortalecer como referência para os jovens do campo.  

Na abertura do evento, segundo informações do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), uma bela e profética mística envolveu a todos os que estavam no local chamando para anunciar a esperança e construir o projeto popular para o Brasil. Na mesa de abertura estiveram várias pessoas, entre elas o bispo referencial das Pastorais da Juventude do Brasil, Dom José Mauro Pereira Bastos, e a representante da Via Campesina, Marina Santos.

 

Dom José Mauro disse que o congresso é o grito da juventude camponesa que acredita na novidade para a transformação do Brasil em um país digno de se viver. "Este congresso é uma experiência de fé, de luta e do Reino de Deus que se concretiza", finalizou o bispo.

 

Já Marina afirmou que o congresso é a demonstração de força e resistência dos trabalhadores do Brasil. "É preciso resistência para enfrentar o modelo neoliberal e é papel da juventude apontar os rumos para onde o Brasil deve caminhar. Este é um bom momento para debate e elevação do nível de consciência dos jovens camponeses. É tarefa de vocês desenvolver lutas permanentes contra o agronegócio que exclui os jovens do campo e deixa 500 mil jovens camponeses analfabetos", afirmou.

 

João Pedro Stédile foi o debatedor sobre a análise de conjuntura, nesta segunda-feira, 24. Stédile centrou sua fala no modelo neoliberal e trouxe vários dados. Entre eles o de que 25% da população brasileira são desempregados e, deste total, 67% são jovens que têm menos de 24 anos. Segundo ele, isso é fruto do modelo neoliberal que está em crise.

 

Também foi debatedor Frei Gilvander Moreira, assessor dos movimentos sociais em Minas Gerais. Seu tema foi Teologia da Libertação no cotidiano da juventude e na prática pastoral. O Congresso segue até o próximo dia 27, quinta-feira. Durante estes dias, várias atividades foram planejadas, entre elas noites culturais, palestras e debates em grupos.

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