Comunicação popular

   Nos próximos dias 14 e 15 de setembro, durante a realização do I Seminário de Comunicação Popular – A Comunicação que Queremos, que acontecerá no Instituto Municipal de Pesquisa, Administração e Recursos Humanos (Impahr), Fortaleza, Estado do Ceará.

 Criar uma rede de articulação de meios de comunicação populares e alternativos e divulgar as experiências destes meios. Com esta proposta, representantes de rádios comunitárias, TVs independentes, jornais de bairro e teatro popular, além de organizações não governamentais, outros movimentos sociais, estudantes e profissionais de comunicação, têm um encontro marcado, nos próximos dias 14 e 15 de setembro, durante a realização do I Seminário de Comunicação Popular – A Comunicação que Queremos, que acontecerá no Instituto Municipal de Pesquisa, Administração e Recursos Humanos (Impahr), Fortaleza, Estado do Ceará.

A iniciativa é da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através do Núcleo de Comunicação Popular, e servirá para traçar um panorama de todas as atividades que são realizadas nesta área e que, comumente, têm como protagonistas associações de moradores, organizações não governamentais, movimentos sociais organizados, entre outros. A idéia, segundo informa Ana Cláudia Peres, coordenadora do Núcleo de Comunicação Popular, é que a partir deste encontro seja possível estabelecer uma relação mais concreta da Prefeitura com estes meios, seja através de formação, fomento e apoio institucional às iniciativas.

 "Quando a Prefeitura se propõe a criar um núcleo voltado para este tema sinaliza que é possível estabelecer essa relação, de valorizar algo que está mais além da grande imprensa. Entendemos que o seminário é o primeiro passo para isso, para afinar a relação com as experiências de mídia popular. A idéia é ouvir muito mais do que falar nesse momento", afirma Ana Cláudia.

 Segundo destaca, um dos resultados momentos mais especiais do seminário será a criação de uma Rede Municipal de Comunicação Popular, agregando todas as experiências e fortalecendo as organizações e entidades que atuem na área. "A rede vai articular mesmo esses setores para que a gente possa avançar na discussão da informação. A grande diferença será o elo de ligação entre os espaços e a Prefeitura. Será uma relação que vai além da burocracia e do mercadológico. É um parceria mesmo", afirmou.

 

Programação
 

No dia 14, às 8h30, a abertura ficará por conta do grupo de teatro A Bagaceira, que apresentará esquetes para o público. Na seqüência, está agendada a palestra "Nossos princípios: comunicação como instrumento de uma gestão democrática e popular", com a Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.

 Às 10h, terá início a palestra "Poder público e rádios comunitárias –  uma relação em construção", com Dulce Melo, diretora de Rádio e Comunicação Popular da Prefeitura de Recife. O debate continua como a presença de Márcia Vidal, jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará. Das 14h às 17h, os participantes se dividirão em grupos de trabalho nos seguintes eixos: rádio comunitárias, TVs comunitárias/vídeos populares, jornais Populares/fanzines, e teatro popular.

 No dia 15, a programação recomeçará com a palestra "A Comunicação como um Direito". O convidado para esta mesa é Beto Almeida, jornalista e presidente da TV Comunitária de Brasília e diretor da Telesur. O debate será feito por Adriana Santiago, coordenadora do Fórum Nacional da Democratização das Comunicação em Fortaleza, e Ana Márcia Diógenes, Oficial de Comunicação da Unicef.

 Das 13h30 às 15h, os participantes volta a se reunir nos grupos de trabalho para exporem as propostas que serão levadas para a elaboração de um documento final do seminário. Às 15h30, acontecerá a plenária de encerramento, onde cada grupo vai apresentar suas propostas. E às 17h, está marcado o lançamento da Rede Municipal de Comunicação Popular. A atração cultural deste dia é o grupo Caravana Cultural, que se apresentará às 19h30.

 Nos dois dias, haverá espaço para a exposição de trabalhos (jornais, fanzines, etc.) e exibição de vídeos e demais experiências dos grupos.

Retirado do site da Adital  14/09/06

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