Recolocando a importância da discussão da Dívida Pública

Abertura da 3a. Ciranda

Debate desta tarde na 3a. Ciranda e X Encontro Nacional recoloca a questão da dívida pública. Mesmo em um cenário de continuidade das mudanças proporcionadas pelo governo Lula é essencial que possamos reverter o processo de supremacia do mercado sobre as questões sociais, e políticas. Neste sentido, em grande parte, deve caminhar nossa formação de base. Estas questões deram o tom do debate desta tarde na atividade nacional da Rede de Educação Cidadã.

O professor Felipe Brito auxiliou nas reflexões sobre a importância de entendermos a contradição do modelo brasileiro desenvolvimentista, porém, de bases financista, que não impede a continuidade de pagamentos exorbitantes da dívida pública, como demonstra o gráfico disponibilizado na internet pela Auditoria Cidadã da Dívida.

grafico da dvida

Vejam que ao mesmo tempo que se destina 0,08% do orçamento para o saneamento básico, para a dívida pública vão 35,57%. Deste gráfico podemos analisar quais as prioridade do nosso Estado capitalista.

Isso continua caracterizando o governo e brasileiro como neoliberal? Não podemos dizer, pois trata-se de uma formação complexa que no máximo pode ter rotulações experimentais com a de um modelo neo-desenvolvimentista financista. Neste, o Estado não intervem diretamente na economia, mas sim indiretamente principalmente pela atuação de grandes bancos, como o BNDES.

No mais é importante a referência do próprio Felipe Brito, citando Gramsci, que sejamos pessimistas nas análise, porém, otimistas na ação, como fazem os/as educadores/as populares da Rede de Educação Cidadã.

Continuamos os debates, continuamos as lutas…

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