Combater o uso de agrotóxico é preservar a vida

Os impactos causados pelo uso de asgrotóxico no Estado e Mato Grosso e no Brasil – cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxico por ano. Até quando vamos engolir isso….

Nos dia 02 e 03 de junho de 2011 a RECID-MT em parceria com os Movimentos da Via Campesina e do GIAS – Grupo de Intercambio de Agricultura Sustentavel  e apoio financeiro da CESE e da ADUFMAT, realizou um encontro intermunicipal para tratar sobre o uso de agrotóxicos e os impactos na saude humana e no meio ambiente, este encontrou serviu também de lançamento da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e pela Vida.

O encontro foi motivado depois da publicação da pesquisa realizada por um grupo de professores da UFMT em parceria com a FIOCRUZ e outras Universidades comprovando a contaminação das aguas (de chuva, de rios e subterraneas), do ar, do solo e até mesmo do leite materno por residuos de aagrotóxico principalmente o Glifosato.

O uso de agrotoxico esta diretamente relacionado so modelo agrícola hegemonico, ou seja ao agronegocio, o glifosato é o componente principal do Randap, veneno produzido e comercializado pela Monsanto, teve o uso extremamente ampliado após a aprovação da soja transgencia RR também da Monsanto.

O encontro debateu desde as injustiças do agronegocio considerando ai desde a expropriação dos povos originarios (indios, quilombola, ribeirinhos e outros) com impactos sociais e culturais, até os impactos ambientais do modelo do agronegocio, passando pela força politica dos seus representantes ao aprovarem no estado o Zoneamento Socio Economico e Ecologico que  desconsidera povos indigenas no que tange 14 áreas, alem de outros problema e nacionalmente a aprovação no congresso do Codigo Florestal Brasileiro que nos faz retroceder enquanto legislação a 1800.)

 Outro tema fortemente debatido foi o impacto desses produtos na saude humana, o Brasil assumiu no ano de 2009 o titulo de campeao mundial no consumo de agrotoxico e Mato Grosso o campeão brasileiro, sendo que a média nacional é de 5,2 litros de veneno por habitante e a média de Mato Grosso é de 30 litros por habitantes, (isso do que é comercializado legalmente com nota fiscal), sendo o mais utilizado o glifosato que causa má formação genetica, comprometimento do aparelho reprodutor feminino, aborto, alergias e outros danos.

A força do agronegocio no meio politico é tamanha que diversos produtos como o caso do paraquati que é cancerigeno – comprovadamente e ja é proibido em toda união europeia aqui ainda é abundantemente utilizado, e a ANVISA apesar de não aprovar o uso não consegue que o estado proiba.

Como encaminhamento desse encontro tiramos:

– Organização de uma comissão provisória para iniciar o desencadear de ações no estado;

– trabalhar o tema como transversal nas atividades gerais da RECID, aprofundando os estudos e também ampliando o debate; 

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