Carta Memória

Carta memória

Brasília-DF, Casa Irmão Sol, 19.04.12
Bom dia, pra quem é de bom dia… café da manhã e vamos para a mística, na
tentativa de uma dança compartilhada e organizada que expôs nossa falta de
coordenação motora, onde é mesmo a direita, a esquerda nós já sabemos…. mas
espera aí, sol, lua, benção… por favor, questão de ordem, uma pergunta
pedagógica: A roda é no sentido horário ou anti-horário? Apesar de um certo
esforço da equipe em solicitar o silêncio, a entrega, ainda assim houve
resistência, afinal, somos um povo resistente. O importante é ter fé na vida,
fé na gente, fé no que virá… e fica tudo para reflexão.
Adupla G (de gestão), Paulo e Iracema, são acolhid@s
com um abraço coletivo, e carinhosamente nos encaminharam para a finalização do
trabalho nas macrorregiões de socializar o planejamento dos estados,
identificar o que havia em comum e avaliar as linhas de ação de 2011 da Recid.
E o
café, é lógico, autogestionado! Voltamos para plenária para apresentação das
macros seguindo a lógica do ponto de interrogação invertido, e com a contagem
do tic tac em 5 minutos, a coordenação reforça mais uma vez – 5 MINUTOS,
primeiro sul que não passou do tempo rigorosamente estipulado pela coordenação,
depois sudeste que também cumpriu o tempo, nordeste e norte passou um pouco….
e por último centro-oeste que por sua vez não concluiu a tarefa, extrapolou o
tempo, solicitou tempo a mais e na abertura do debate da plenária ainda quis
garantir a 1ª fala, tudo bem vamos lá, diz a coordenação.
Então
passamos para o momento com Maria e Lucio do CAMP nos falando sobre o processo
da sistematização das oficinas, a partir dos pontos: FORMA, CONTEÚDO e
PROCESSO. Entre tantas coisas, vimos que no CONTEÚDO a descrição dos sujeitos é
o coração das oficinas, a FORMA é a base do convênio, no PROCESSO muitas
oficinas estão tendo um fim em si mesma, mas em todos essas questões nas
possíveis falhas não nos espantemos, pode ser que a forma da redação não tenha
dado conta de passas as informações necessárias, passando uma certa incoerência.
Ao final foi apresentada uma proposta de Relatório, que fez com que quem estava
dormindo na plenária rapidamente despertasse, vamos ao debate das questões
apontadas, mais uma discussão para levarmos para os estados.
Finalizando
o debate e a coordenação avisa: Esse momento descrito na programação de acordar
o corpo, não irá acontecer, e todas as pessoas olham interrogando, então
explicam: É que não precisaremos acordar, pois não iremos dormir! Fomos então
para o almoço, para nossa melhor digestão, ao retornamos passamos para o
Aprofundamento da concepção e método do planejamento com a facilitação de
Lourival, que pensando em como estava nossas cabeças pensantes nos fez logo uma
dinâmica a partir dos questionamentos: Qual a nossa utopia? Aonde a Rede quer
chegar? O que nos dá tesão? Que ferramenta utilizamos para o trabalho?
E antes que respirássemos nos questionava em que proximidade a Rede está de onde
ela quer chegar?
Já começou fazendo a gente se enxergar, arrasou, então vamos para o planejamento,
vendo o que é preciso para um planejamento participativo e aí adentramos em
várias questões do planejamento sabendo que o mesmo é uma ferramenta que nos
permite a não cair no ativismo. Finalizamos esse momento com o G de gestão
(Paulo) declamando um poema para Lourival, coisa mais linda, isso é que é
agradecimento.
Depois tivemos nosso querido GPS para aos mais íntimos ponto (Willian), trazendo uma
contextualização do Talher Nacional junto à Secretária Geral da Presidência e
aí veio Rio + 20, Marco Regulatório, das organizações da Sociedade Civil e
Juventudes. Após nosso querido Ponto (Willian) finalizar passamos para o nosso
outro G de gestão Iracema, para nos informar sobre o projeto do Aditivo, que
por sinal gerou um pequeno debate.
Quando pensamos que o momento estava chegando ao fim nosso G de gestão nos fala que
antes de sairmos temos duas tarefas: nos inscrever nos GTs para o dia seguinte
e logo mais a noite discutir sobre a Cúpula dos Povos. Felizes da vida, com a
quantidade de trabalhos quase cantando o Lerê Lerê, nos inscrevemos e fomos
rumo ao jantar, voltando para a plenária falamos um pouco sobre como estão as
articulações dos estados para com a Cúpula dos Povos e a proposta da Rede de
garantir 70 pessoas – duas por estado, CN, TN, CAMP e fazer atividade como a
Apresentação da Rede. Mas nossa noite ainda guarda mais surpresas, finalizando
essas discussões entramos num processo autogestionário de Reuniões,
Comunicação, Pedagógico, Mística, equipes foi o que não faltou. E por fim a
comunicação foi a ultima a sair.

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