Política Nacional de Alimentação e Nutrição é tema de Encontro em Minas nos dias 20 a 22 de julho

O previsto na PNAN será pauta do Encontro que reúne no Sesc Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – Conseas de Minas Gerais e São Paulo. O evento, que acontece de 20 a 22 de julho, objetiva avaliar os avanços e desafios nos dois estados.

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN é uma conquista da sociedade brasileira. Aprovada, em 1999, pelo Conselho Nacional de Saúde, ela é um elemento fundamental para as ações de segurança alimentar e nutricional sustentável.

O previsto na PNAN será pauta do Encontro que reúne no Sesc Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – Conseas de Minas Gerais e São Paulo. O evento, que acontece de 20 a 22 de julho, objetiva avaliar os avanços e desafios nos dois estados.

Contribuindo na análise de cenário e perspectivas, estarão participando Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho e Ronaldo Dias, consultores técnicos do Ministério da Saúde-MS, ligados à  Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição – CGPAN  Com olhares nos pressupostos da PNAN, a professora Luciene Burlandy, da Universidade Federal Fluminense e membro do Fórum Brasileiro de Alimentação e Nutrição – FBSAN, fala sobre o Direito Humano à Alimentação e Controle Social.

PNAN e Mudanças de Paradigmas

A Política, embasada em sete diretrizes, tem focos básicos um novo formato na área da saúde e o chamado para práticas integradas.  A coordenadora estadual de alimentação e nutrição, Maria Beatriz Monteiro de Castro Lisboa, que também é conselheira do Consea-MG, analisa como “satisfatória” a adequação de Minas Gerais ao proposto na Pnan.

Numa visão geral, “em estágio muito incipiente”. Esta é a classificação que Maria Lúcia Rosa Stefanini, pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde – SES e conselheira do Consea de SP faz em relação ao Estado de São Paulo. Mas, é “significativa em relação às diretrizes relacionadas ao Sistema Único de Saúde”. A conselheira paulista, também, destaca como bem atendida a vigilância dos alimentos. “A segurança dos alimentos está sendo bem desenvolvida pelo Centro de Vigilância Sanitária da SES/SP em conjunto com a Anvisa/MS”.

Para Maria Beatriz, em Minas, “cada diretriz tem sido implantada no âmbito da atenção primária e no contexto da promoção da saúde”. A coordenadora afirma que tem sido prática “a busca de ações intersetoriais que otimizem o processo de implantação e implementação da PNAN”.
 

Desafios  

Efetivar a intersetorialidade é desafio, tanto para Minas Gerais quanto para São Paulo.  Stefanini vê como fundamental e estratégica dentro da atuação de governos. “Torná-la política de governo que promova a intersetorialidade de forma concreta, ou seja, que estabeleça e coordene projetos matriciais envolvendo e instigando os diversos setores do governo, as universidades e a sociedade civil organizada”, recomenda.
Para a coordenadora de Minas, o desafio está em “estabelecer as interfaces da intersetorialidade, envolvendo os diversos atores”. Em São Paulo, ainda há um longo caminho a percorrer, haja vista o não interesse dos órgãos centrais da SES/SP, em contar com esse Sistema como relevante e integrado ao Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, enfatiza Stefanini.

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