Vale do Jequitinhonha vai ganhar incubadora de empreendimento solidário

Miséria, fome, desemprego. Aos poucos, estas palavras estão saindo do cotidiano dos mais de 900 mil habitantes do Vale do Jequitinhonha. O local, que já foi chamado de "vale da miséria" por seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de 0,5%, comparável apenas ao dos países africanos mais atrasados, está ganhando vida nova através de políticas públicas

Miséria, fome, desemprego. Aos poucos, estas palavras estão saindo do cotidiano dos mais de 900 mil habitantes do Vale do Jequitinhonha. O local, que já foi chamado de "vale da miséria" por seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de 0,5%, comparável apenas ao dos países africanos mais atrasados, está ganhando vida nova através de políticas públicas e projetos que estão beneficiando a população da região semi-árida de Minas Gerais.
Um deles é o Projeto de Incubação de Empreendimentos Autogestionários de Sócio Economia Solidária, desenvolvido em uma parceria da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), da Fundação Universitária de Estudo e Pesquisa do Trabalho (Unitrabalho) e a incubadora Nevales.

O projeto, que atualmente se encontra em fase de implantação, vai incubar grupos produtivos do Vale do Jequitinhonha e Mucuri que desenvolvem diferentes atividades na Economia Solidária, a fim de torná-los autogestionários. Recentemente, foi finalizada a primeira etapa da implantação, que correspondeu à incubação da equipe de docente, discentes, técnicos e outros membros da sociedade civil que compõem a equipe do projeto.

"A Economia Solidária está conquistando seu espaço no Vale do Jequitinhonha, de maneira concreta e sustentável", avalia Margarida de Oliveira, coordenadora nacional do Projeto de Incubação. De acordo com a professora, o projeto vai inicialmente incubar três empreendimentos da região. "Com isso, iremos obter a melhoria na qualidade de vida do povo de nossa região, por meio de geração de trabalho e renda, integração de famílias e adoção de Políticas Públicas que possam beneficiá-los", diz.

Em pleno funcionamento, a incubadora vai capacitar os grupos que atuam em todos os elos da cadeia produtiva e que precisam de apoio, desde a produção da matéria-prima até a fabricação, embalagem, rotulagens e comercialização dos produtos. Para a professora, a implantação de um trabalho desde tipo representa uma alternativa viável para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, já que "proporciona o que elas mais necessitam no momento que é trabalho e renda".

As matérias de Economia Solidária são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Adital

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

3 + 3 =