Desigualdade e trabalho infantil caem; renda cresce

O Brasil, de 189,8 milhões de habitantes, está menos desigual. O País também vê a redução no trabalho infantil e o aumento da renda de sua população. Fatos relevantes no enfrentamento à pobreza surgem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2007, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (18/09), no Rio de Janeiro (RJ).

O Brasil, de 189,8 milhões de habitantes, está menos desigual. O País também vê a redução no trabalho infantil e o aumento da renda de sua população. Fatos relevantes no enfrentamento à pobreza surgem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2007, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (18/09), no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a Pnad, o rendimento médio do brasileiro, incluindo as transferências de renda de programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), subiu para R$ 941 em 2007. No ano anterior, era R$ 916. Neste mesmo período, o Índice de Gini (que mede a desigualdade e varia de zero a um) baixou de 0,547 para 0,534. Quanto mais próximo de zero, menor é a desigualdade.

Outra constatação da pesquisa é a diminuição do trabalho infantil. O índice de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade que trabalham caiu de 11,5% para 10,8%. São quase 300 mil crianças que deixaram o trabalho (de 5,1 milhões para 4,8 milhões). Na faixa etária entre 5 e 9 anos, o índice baixou de 1,4% para 0,9%. Nesta idade, o trabalho se concentra na área agrícola e de forma não remunerada, o que pode caracterizar atividade de agricultura familiar.

O IBGE fez uma série histórica, ao longo de 26 anos, das informações e constatou que no ano de 2007 o Brasil atingiu seu menor Índice de Gini. De acordo com a Pnad, a maior taxa foi registrada em 1989 (0,647). Os brasileiros também recuperaram sua renda, que apresentou queda entre 1999 e 2003. O mesmo foi verificado em relação ao trabalho infantil. Neste aspecto, a série do IBGE, que se inicia em 1992, mostra que o índice de crianças e adolescentes trabalhando registrado em 2007 é o menor.

A Pnad revela também o contínuo processo de envelhecimento da população. De 2006 para 2007, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentou em 854 mil e a quantidade de crianças com até nove anos caiu em 473,5 mil. Em dez anos (1997 a 2007), a representatividade na faixa etária mais velha passou de 8,6% para 10,6%. Já a mais nova, baixou de 19,9% para 15,9%.

A pesquisa constata ainda o aumento da aquisição de bens, como geladeira e computador, e que, pela primeira vez, a maior parte dos domicílios passa a ter rede coletora de esgoto. O portal do IBGE na internet (www.ibge.gov.br) traz mais informações sobre o Pnad 2007.

João Luiz Mendes

ASCOM / MDS (61) 3433-1021

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