Paralisação da CTA apóia movimento Chicos Del Pueblo

Para amanhã, a organização junto ao Movimento Nacional dos Chicos del Pueblo convocam a todos para abraçar as crianças, às 13h, em frente à Praça de Tribunais, Talcahuano, entre Lavalle e Viamonte. Para os manifestantes, a única forma de parar com os seqüestros e os atentados é dizer coletivamente um basta a tudo isso, principalmente à fome.

Adital
A Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA) vai realizar nesta quinta-feira (16) uma paralisação de atividades por 15 minutos em todo o território do país com o objetivo de expressar o repúdio aos atentados cometidos contra o Lar Juan XXIII (Don Orione) e Pelota de Trapo de Avellaneda. Durante a paralisação, será lida uma Convocatória da campanha contra a fome em cada local de trabalho.

Para amanhã, a organização junto ao Movimento Nacional dos Chicos del Pueblo convocam a todos para abraçar as crianças, às 13h, em frente à Praça de Tribunais, Talcahuano, entre Lavalle e Viamonte. Para os manifestantes, a única forma de parar com os seqüestros e os atentados é dizer coletivamente um basta a tudo isso, principalmente à fome.

Na convocatória, a Campanha reafirma que a fome é um crime e que devemos detê-la, sem outra alternativa: "Porque em nosso país não faltam nem alimentos, nem pratos, nem mães, nem médicos, nem professores, pelo contrário, faltam vontade política, imaginação institucional, compreensão cultural e vontade de construir uma sociedade de semelhantes que assegure para nossos filhos as oportunidades vitais para que possam crescer com dignidade".

Além disso, o texto afirma que a infância é a grande oportunidade da sociedade de melhorar-se nos aspectos biológico, cultural, econômico e político: "A infância é o terreno mais fértil para semear inteligência, trabalho, criatividade, justiça e democracia".

"No entanto, as crianças morrem de fome pelas dezenas em cada amanhecer. Morrem logo ao nascer enquanto os pais choram pelos dias felizes, quando a vida era azul. Sem uma infância sadia, moldada e inteira é impensável uma Argentina melhor. Porque um país que mutila suas crianças é um país que condena a si mesmo", afirma o documento.

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