Semana Nacional de Ciência e Tecnologia abre oportunidade para se conhecer o Programa de Cisternas

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que foi aberta nesta segunda-feira (20), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), com uma exposição de maquetes que retratam a construção e o funcionamento de cisternas – tanques de placas de cimento para a captação de água da chuva que têm capacidade para armazenar até 16 mil litros e representam uma solução de acesso a recursos hídricos. O evento, organizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), prossegue até o próximo domingo (26).

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que foi aberta nesta segunda-feira (20), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), com uma exposição de maquetes que retratam a construção e o funcionamento de cisternas – tanques de placas de cimento para a captação de água da chuva que têm capacidade para armazenar até 16 mil litros e representam uma solução de acesso a recursos hídricos. O evento, organizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), prossegue até o próximo domingo (26).

O objetivo da Semana – para a qual estão programadas mais de oito mil atividades, distribuídas em 371 cidades com a participação de 606 instituições de Ciência e Tecnologia de todo o País – é popularizar a ciência. Em sua quinta edição, este ano traz como tema “Evolução e Diversidade”, em comemoração aos 150 anos da teoria da evolução pela seleção natural de Charles Darwin e Alfred Wallace, naturalistas revolucionários que tiveram suas pesquisas influenciadas pela natureza tropical. “A realização da Semana Nacional é importante para aproximar, ainda mais, o sistema de ciência, tecnologia e inovação da população. Ela representa um espaço privilegiado para divulgar, aprender e debater temas científicos e tecnológicos” diz o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende.

Na opinião do ministro, as atividades de divulgação científica, distribuídas por todo País, são um sucesso devido a uma ação conjunta e crescente entre a comunidade científica e educacional que também contribui para a melhoria do ensino de ciências e matemática. Participam do evento instituições de pesquisa e ensino, universidades, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), escolas de todos os níveis, secretarias de ciência e tecnologia e de educação, órgãos governamentais, museus e centros de ciência, clubes de astronomia, entidades científicas e tecnológicas, ONGs, empresas, cientistas, professores, técnicos, estudantes e comunicadores da ciência .

Até domingo (26) serão debatidos assuntos como a evolução da vida, seleção natural, evolução social e a diversidade biológica, ambiental, étnica e cultural, a partir dos conhecimentos diversificados da ciência.

Cisternas – Para a implementação do Programa de Cisternas – cuja água é própria para o consumo – o MDS firma convênios com governos estaduais e municipais, além do convênio com a entidade Articulação no Semi-Árido (ASA). Desde 2003 já foram construídas 206 mil cisternas com recursos do MDS, beneficiando 1 milhão de pessoas.

Durante a seca, o acesso a água normalmente só é possível em barreiros, açudes e poços que ficam a grandes distâncias e possuem água de baixa ou baixíssima qualidade, responsável por várias doenças. Com as cisternas, os moradores do Semi-Árido podem armazenar a água do período das chuvas (que dura aproximadamente 4 meses), para o resto do ano.
A cisterna de placa é um tipo de reservatório de água cilíndrico, coberto e semi-enterrado, que permite a captação e armazenamento de águas das chuvas a partir de seu escoamento nos telhados das casas, por meio da utilização de calhas de zinco ou PVC. O reservatório, fechado, é protegido da evaporação e das contaminações causadas por animais e dejetos trazidos pelas enxurradas.

A cisterna fica enterrada no chão até mais ou menos dois terços da sua altura. Sua totalidade consiste em placas de concreto com tamanho de 50cm por 60cm e com 3cm de espessura, que estão curvadas de acordo com o raio projetado da parede do tanque, variando conforme capacidade prevista. Há variantes onde, por exemplo, as placas de concreto são menores e mais grossas, e feitas de um traço de cimento mais fino. Estas placas são fabricadas no local de construção em moldes de madeira. A parede da cisterna é levantada com essas placas finas, a partir do chão cimentado. Para evitar que a parede venha a cair durante a construção, ela é sustentada com varas até que a argamassa esteja seca.

Depois disso, um arame de aço galvanizado é enrolado no lado externo da parede e essa é rebocada. Num segundo momento, constrói-se a cobertura com outras placas
pré-moldadas em formato triangular, colocada em cima de vigas de concreto armado, e rebocadas por fora.

A programação completa e mais informações sobre a Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) estão no site http://semanact.mct.gov.br

Súsan Faria

com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia

Informações para a imprensa
Súsan Faria / André Carvalho
(61) 3433-1061/ 3433-1067
ASCOM / MDS

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