Caravana exige respeito e cumprimento dos direitos humanos

Organizações que formam a Convergência pelos Direitos Humanos realizaram uma caravana para comemorar o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o documento mais importante na matéria.

Organizações que formam a Convergência pelos Direitos Humanos realizaram uma caravana para comemorar o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o documento mais importante na matéria. O percurso incluiu uma parada em frente a Embaixada dos Estados Unidos, onde Aura Elena Farfán, da Associação de Familiares de Detidos Desaparecidos, entregou um comunicado ao embaixador desse país, Stephen Macfarland, para cobrar o direito a migrar, ao desenvolvimento e a autodeterminação dos povos.

Jorge Santos, membro do dito coletivo assinalou que também se deterá em frente ao Ministério da Defesa, onde solicitará o direito a verdade e ao esclarecimento histórico, e que se faça efetiva a ordem do presidente Álvaro Colom de entregar os arquivos militares.

Posteriormente a caravana fará uma parada na sede das Câmaras Empresariais e de Indústria, onde advogarão pelo respeito aos direitos trabalhistas, o pagamento do salário mínimo e de prestações, assim como o direito à segurança social.

Ante a Corte Suprema de Justiça as organizações demandarão o direito da população à justiça e frente ao Congresso da República solicitarão a aprovação da lei 35-90 sobre desaparição forçada; a atividade culminará Parque Central, com uma petição a respeito da segurança e a situação da justiça no país, indicou Santos.

Varias organizações sociais realizaram atividades comemorativas do 60º aniversario da Declaração Universal, como o Festival pelos Direitos Humanos realizado na Praça Central pelo Centro para a Ação Legal em Direitos Humanos CALDH.

Mario Minera, diretor dessa agrupação, disse que o propósito do Festival foi a promoção de direitos básicos, individuais e coletivos. Esta atividade abre a possibilidade de que se fale de temas como o acesso à justiça pelos casos de genocídio e de graves violações às garantias fundamentais como o seqüestro, disse.

Minera assinalou que para apropriar-nos dos direitos humanos deve-se compreender que é inerente à condição humana e que se afirmam ante o Estado.

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