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Tentativa de golpe no Equador. População se mobiliza.

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Golpe no Equador

Equador, 30 de setembro – Militares se levantam contra governo democrático de Rafael Correa. População inicia reação em sua defesa.

Setores militares no Equador estão sublevados contra o governo equatoriano neste momento. O presidente Rafael Correa em tentativa de diálogo, foi agredido com gás lacrimogênio e teve que ser retirado do local, desacordado.

População se concentra em frente ao Palácio do Governo para defender o processo e o governo equatoriano. Correa se encontra no Hospital Militar de Quito e denuncia uma tentativa de incursão no recinto para que se atente contra sua integridade física.

Chanceler equatoriano e Prefeito de Quito acabam de conclamar a população a resgatar o presidente do país no Hospital Militar.

Ao que tudo indica, o que levou os militares a se levantarem contra o governo foi a desinformação sobre novas regras laborais e salariais ao setor, levando de imediato setores conservadores oportunistas a incentivarem o golpe e a derrocada do governo.

O presidente estuda adotar um mecanismo, autorizado pela Constituição equatoriana, denominado “morte cruzada”, que lhe dá poderes de dissolver o Congresso quando há ameaças ao desenvolvimento do país, entre outras circunstâncias.

Ainda hoje está prevista sessão no Parlamento e o tema deve ser o principal assunto das discussões. O Congresso equatoriano é formado por 100 membros, eleitos diretamente, para um período de quatro anos. Os parlamentares representam quatro regiões distintas do país.

A Lei de Serviço Público, que levou à manifestação dos policiais, faz parte de uma reforma dos serviços públicos do país. Segundo reportagem da Telesur, ele não conseguiu ser ouvido. “Uma pena que os atores da pátria se comportem desta maneira”, afirmou Correa diante dos manifestantes.

Informações da Rede TeleSur, Agência Carta Maior e Mídia Independente:

Acompanhe ao vivo a TeleSur pela Internet.

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